quinta-feira, setembro 28, 2006

Mãe, mãe, uma flor...


Hoje minha mãe foi me levar na Escolinha. Quando nós chegamos, a Prôfe Taís veio me encontrar. Contei que estava com perfume e ela cheirou o meu pescoço. Depois entrei na sala pra deixar minha mochila e saí de volta pro pátio. Levei minha mãe até o portão pra me despedir: dei beijo na bochecha direita, na bochecha esquerda, beijinho de esquimó e fechei forte o portão. Quando a mãe se virou pra ir embora, chamei ela de volta, mãe, mãe, eu vou te dar uma flor, abaixando pra pegar florzinhas rasteiras, recém vindas com a primavera, que estendi pra véia, que já se derretia toda. Peguei mais uma mãozinha de flores, entreguei olhando bem pra ela e saí correndo e dando risada...

segunda-feira, setembro 18, 2006

Café da manhã

- Pai, quero linguê o mel.

- Clara, é doce de leite.

- Não. É o mel!

- Tá bem. Pode linguê (lamber) o mel, mas come o pão também...

domingo, setembro 17, 2006

O trem que vem do escuro

Eu peguei um trem que vem do escuro. Depois ele foi no tunel com a gente dentro. A mãe e o pai chamam de 'metrô'.

Outro trem vem na estação. Dormi um monte no colo do meu pai até chegar na beira do rio cheio de barcos.

Logo o meu pai bota as fotos.